Por um Coaching Positivo

Por: Profa. Dra. Mônica Portella & Profa. Dra. Joseuda Lopes

O coaching é um processo que leva o indivíduo maximizar a obtenção de resultados enfatizando o autoconhecimento para a busca das próprias respostas. A área de atuação da atividade ampliou-se se. Antes era restrita ao mundo esportivo ou de vendas, focava unicamente a melhoria da performance individual ou a atuação em equipe. A prática tomou vulto e passou a ser empregada em diferentes áreas da vida.

Hoje opta-se por passar por um processo de coaching não apenas para mudar de emprego ou desenvolver habilidades comportamentais de liderança. Qualquer sonho pessoal como compra da casa própria ou mesmo aumento do nível de bem-estar e qualidade de vida podem ser objetos de um programa de coaching.

O processo conforme tradicionalmente é conhecido surge aproximadamente na década de 70, a partir das contribuições de indivíduos com diferentes formações tais como filosofia, psicologia clínica, recursos humanos, negócios, esportes e até mesmo artes.

Contudo a ideia de uma pessoa ou de um processo cuja função fosse fomentar o desenvolvimento pessoal atuando é bem mais antiga.

A Origem do Coaching

A coach Vikki Brock em sua tese de doutorado (2008) e diversos artigos publicados realizou um estudo das raízes do processo de coaching.

Para Vikke há indicíos de que o processo remonta a Antiguidade. Tanto no Ocidente quanto no Oriente existe a ideia do aperfeiçoamente de habilidade, focado principalmente no treinamento físico. No Ocidente tem-se o atletismo cujo papel do treinador é evidenciado nos desenhos presentes em ânforas gregas. O Oriente, esta figura estará representada, por sua vez, nas artes marciais.

Ela defende ainda que Sócrates atuava como coach uma vez que encorajava o autoconhecimento. Assim como Confúcio e Buda buscavam que as pessoas encontrassem suas próprias respostas para suas questões.

Mas modernamente, entre 1930-1950 consultores, terapeutas e psicólogos organizacionais iniciaram um trabalho com executivos onde estes eram  aconselhos através do uso práticas semelhantes aos que hoje temos no coaching. O foco era em vendas, em como se tornar um melhor vendedor. A abordagem era motivacional e voltada para aumento de performance e para o desenvolvimento gerencial.

Nos anos de 1960-1970 apareceu o termo “consultor de processo” e criaram-se programas para a liderança que eram aplicados nas empresas. Havia uma expectativa que o líder empresarial unisse o desenvolvimento da organização ao estudo da psicologia emergentes na época sobretudo a visão comportamentalista americana.

É publicado em 1974 o livro de Tim Gallwey, The Inner Game of Tennis. Nesta obra Gallwey relata o que acontece na mente dos jogadores durante uma partida levando-os a perder o foco e a atenção. Gallwey desenvolve uma metodologia na qual a mente toma consciência através da observação direta e do não julgamento, aumentando a aprendizagem, o desempenho e o prazer no jogo. Esta metodologia do mundo esportivo é adaptada ao mundo de negócios e passa a ser chamada de coaching.

Na década seguinte, nos Estados Unidos e Reino Unido, empresas começam a oferecer treinamentos individuais e empresariais em coaching. Outras metodologias surgem como a proposta de John Withmore, piloto de corrida, que desenvolve um modelo de coaching “com o objetivo de ensinar as pessoas a aprenderem a partir de perguntas abertas que ajudam o coachee (…) a aumentar a percepção sobre o seu estado atual e sobre possibilidades para o futuro” (REIS, 2015, p.).

Entre 1990 e 2000 o coaching cresce. Surgem escolas de treinamento específicas, associações, conferências anuais, publicações especializadas e livros no tema.

Em 2000, o movimento da psicologia conduzido por Martin Seligman é integrado ao coaching. A Psicologia Positiva é o nome guarda-chuva dado ao campo de pesquisa e de aplicação da psicologia que trabalha com aquilo que funciona no ser humano. Estuda as condições e as experiências que conduzem ao bem-estar e a felicidade (DRIVER. 2011).

Em 2005 Seligman propõe um modelo de coaching de psicologia positiva chamado de Authentic Happiness Coaching, ou Coaching da Felicidade, com o objetivo de oferecer um conjunto de técnicas com base teórica e empírica para estimular a felicidade.

Baseia-se na ideia de que a felicidade pode ser alcançada por todos e que as habilidades envolvidas na criação de uma vida mais feliz podem ser aprendidas. Isso inclui o ensino de habilidades para o pensamento otimista; a identificação e utilização dos pontos fortes; e o desenvolvimento de relações positivas. Nesta visão a felicidade depende menos de circunstâncias e acontecimentos da vida e mais sobre as escolhas feitas para o pensar e o agir (BOARDMAN, 2014).

O que não é Coaching?

Por todo contexto histórico existe uma aparente semelhança entre o coaching e processos como consultoria, mentoria, aconselhamento e terapia. Portanto é importante fazer estas distinções.

A consultoria e a mentoria estão mais presentes no mundo organizacional. Um consultor é um especialista da área em que é contratado para, através da observação sistemática, fazer um diagnóstico, dar recomendações e apontar soluções. Um mentor costuma ser um funcionário mais velho ou com mais tempo de empresa que transfere o seu conhecimento para outro mais novo. O objetivo do mentoring é compartilhar conhecimento e vivências, um treinamento para o exercício de uma atividade específica e muitas vezes especializada.

Já o counseling e a terapia estão mais ligados à área da saúde. O aconselhamento, counseling, é uma prática pouco difundida no Brasil e surgiu nos Estados Unidos na década de 50 com Carl Rogers. Volta-se para situações contextuais e situacionais sendo o foco dado na resolução de problemas.

O papel do coach é fazer perguntas para que o cliente defina o caminho a seguir. Uma vez que a solução é dada pelo próprio cliente, o coach não necessita ser um especialista na área. E por não ser este especialista o coach não propõe soluções ou mesmo treina o seu cliente. O coach atua como um facilitador.

A diferenciação entre coaching e psicoterapia é mais complexa e por vezes bem fronteiriça. Ambas as psicoterapias e coaching trazem à tona a importância do autoconhecimento. Assim o processo de coaching pode ser percebido e mesmo entendido como um processo terapêutico.

É a partir do autoconhecimento, deste olhar para si, que se podem buscar novos comportamentos assim como redefinir valores para explorar o mundo de forma diferente. O indivíduo se desenvolve como ser humano e passa a solucionar sozinho os seus problemas.

Um outro aspecto é a predominância do modelo médico. A terapia ou psicoterapia, assim como o counseling, partem, tipicamente, do princípio de que algo deve ser concertado para que o indivíduo sai da doença ou da estagnação e prossiga em sua vida. Assim, trabalha com pessoas que apresentam disfunções ou distúrbios mentais. É feito um diagnóstico que normalmente corresponderá às orientações do DSM. O terapeuta estabelecerá intervenções que considera as mais adequadas de acordo com a classificação da patologia ou disfuncionalidade do modelo da abordagem. O coach trabalha com pessoas funcionais e não usa classificações ou orientações referentes a distúrbios.

Normalmente as pessoas distinguem psicoterapia e coaching considerando a atenção dada ao passado, presente e futuro. Apesar de nem todas as abordagens psicoterápicas voltarem-se para o passado, várias usam grande parte da seção perguntando sobre acontecimentos decorridos, histórico familiar e explorando os eventos da infância. Dentro destas abordagens é necessário entender o passado e aceitá-lo, para então avançar. No trabalho de coaching orientação é no tempo futuro. Contudo, segundo Biswas-Diener e Dean (2007), coaches experientes reconhecem a necessidade de explorar o passado especialmente quando o cliente obteve sucesso ou se recuperou de perdas e fracassos. O foco, contudo, é ampliar recursos para a construção do futuro desejado pelo indivíduo. Busca-se repetir o que deu certo e aprender com o que deu errado.

Na psicoterapia a pergunta central é “POR QUÊ?” ao passo que no coaching é “COMO?”. A primeira conduz a uma esquiva ou desculpa. A segunda amplia as possibilidades, pois o coachee foca na ação para responder visando o futuro. No coaching há toda uma metodologia de questões – as chamadas perguntas poderosas – que devem desafiar e motivar o cliente assim como são amplamente utilizadas ferramentas e dinâmicas voltadas para a autorreflexão, relaxamento, ancoragem no presente e visualizações mentais.

Nem sempre os resultados da psicoterapia são mensuráveis ou mesmo específicos. As psicoterapias em relação não focam na realização de metas. O coaching, por sua vez, define objetivos que são, específicos, mensuráveis e com os quais o cliente possa se responsabilizar e efetivamente alcançar em prazo definido (princípio SMART). Para tanto as avaliações objetivas e subjetivas cumprem importante papel.

Se o terapeuta ou o psicólogo é quem faz o diagnóstico e planeja a intervenção que julga mais apropriada, ele assume o papel do expert.  O cliente, por sua vez, estará no papel do paciente, ou seja, de quem está sendo cuidado ou é o sofredor. No coaching, ninguém sabe mais do que o próprio cliente. Ele sabe para onde ir, que recursos ele possui e como mobilizá-los. O coach apenas é um facilitador do processo que o cliente desenvolve e implementa.

O exercício da Psicologia é uma prática regulamentada e requer formação universitária. A Psicanálise, embora não alçada a categoria de Ciência, também possui formação complementar a curso universitário sendo a clínica associada à Psicologia ou a Medicina. Já o coach, apesar de instituições que visam à normatização, é uma ocupação ainda não reconhecida ou mesmo regulamentada. 

A falta de regulamentação

Conforme falado o crescimento vertiginoso do coaching nas últimas décadas além das diferenciações entre as distintas práticas e focos, traz questões de nível regulatório, organizacional e metodológico. Apesar da já existência de órgãos que busquem a regulamentação dos profissionais, das práticas, como em qualquer início de ciência, eles ainda são incipientes. São louváveis os esforços da Sociedade Brasileira de Coaching (SBC), International Coaching Ferderation (ICF), Bristish Psychology Society (BPS) e outros neste sentido.

De fato, a prática do coaching ainda não se encontra regulamentada. Tampouco está sobre a égide de uma Ciência tal como a Psicologia ou a Administração. A formação de coach pode ser feita em algumas instituições, mas, na prática, não é mandatório. Na verdade, qualquer pessoa pode se intitular e atuar como coach independente de ter tido uma formação. E as formações existentes não são de caráter acadêmico (graduação, especialização ou pós-graduação).

Quem regula este profissional é o mercado quando o cliente solicita ao coach suas credenciais tais como instituto de formação ou a apresentação de cases de sucesso. Isto é mais restrito, contudo, no ambiente corporativo do que no coaching pessoal, embora, esteja esta última área em franca expansão.

De modo geral observa-se uma linguagem confusa e muitas vezes com o uso de conceitos ambíguos ou mesmo equivocados. São poucas as definições operacionais produzidas e estabelecidas dentro da área. Isto gera, por vezes, uma confusão de termos e no que é proposto refletindo em uma superficialidade na maior parte da literatura. Falta ainda um arcabouço metodológico o qual deve ser entendido não apenas no contexto processual, mas sobretudo no teórico e no da aplicação científica.

Nota-se que muitas das técnicas e ferramentas adotadas podem ser fundamentadas dentro da Psicologia. Contudo, a maioria das práticas ainda não são baseadas em evidências. São pouquíssimos os estudos que empregam metodologias científicas de grupos de controle que gerem esta formulação.

É fato, pelos movimentos mencionados anteriormente, que os coachs desejam que o Coaching seja não apenas reconhecido, mas também galgado ao status de Ciência. Assim é interesse comum a produção de uma organização estruturada a nível Brasil e a nível mundial.

Para Martim Seligman (2007), a Psicologia e em particular a Psicologia Positiva agrega este valor ao Coaching. Primeiro pela teoria a qual estuda as emoções positivas, o comprometimento ou envolvimento, e o sentido. Segundo, pela ciência, que em sua busca empírica utiliza-se de métodos tradicionais de psicometria, experimentos, pesquisa longitudinal, atribuições aleatórias e estudos com grupos de controle para avaliar as intervenções. A Psicologia Positiva viria, portanto, regular o coaching.

Por esta linha o Coaching pode então ser visto como uma Aplicação da Psicologia Positiva ou como área de validação dos estudos desta Ciência. 

Mas o que é a Psicologia Positiva? Que contribuições específicas ela pode trazer ao Coaching?

A Psicologia Positiva é uma área da Psicologia que surge no final da década de 90 como proposta do Dr. Martin Seligman para entender o que há de certo com as pessoas e como são construídas as qualidades humanas.

Nas palavras de Snyder e Lopez (2009) a Psicologia Positiva é “o enfoque científico e aplicado da descoberta das qualidades das pessoas e da promoção de seu funcionamento positivo”.

Diversos coaches alegam que a Psicologia Positiva é exatamente o que eles acreditam e praticam em todo este tempo. Contudo, como trazido por Kauffman (2014), vários coaches ainda estão imersos na cultura do modelo médico, da doença, e focam na falta de uma competência ou qualidade.

Em seu livro Coaching Positively, Driver traz seu depoimento e enfatiza que o coaching praticado até o início do presente século diverge da Psicologia Positiva por buscar desenvolver as fraquezas do indivíduo esperando que estes, irrealisticamente, as superem integralmente. Eles esquecem que estas, assim como suas forças, integram a personalidade do seu cliente.

Driver prossegue dizendo que a ideia de trabalhar com pontos fortes parece simples, mas é muitas vezes difícil na prática. No desenvolvimento da liderança e da gestão, o foco tem sido em tornar boa a fraqueza, em tapar buracos, e em ver as áreas fracas como as principais áreas a serem desenvolvidas. Muitas vezes, poderia parecer intelectualmente certo melhorar as áreas percebidas com baixo desempenho. E frequentemente podia-se observar uma queda da energia e da motivação a medida que o cliente resignadamente concordava com um objetivo que visava tornar boa uma área de fraqueza. Não apenas a motivação caia, mas na maioria das vezes os objetivos não eram alcançados.

Este enfoque histórico na fraqueza pode explicar, em parte, por que tantas pessoas são infelizes em seus trabalhos.

Biswar-Dean considera que as contribuições da Psicologia Positiva vão muito além de uma simples validação dos metódos de coaching a partir de escalas, avaliações e intervenções cientificamente comprovadas. Para ele está ocorrendo uma mudança de paradigma na área onde se vê surgir o coaching positivo ou coaching da psicologia positiva.

O Coaching da Psicologia Positiva

Como introduzido, o coaching positivo apoia-se nas descobertas da Psicologia Positiva. Portanto suas técnicas são baseadas em evidências, ou seja, cientificamente comprovadas. Seu objetivo não se restringe ao alcance de metas e objetivos ou numa melhora de performance, mas sim em gerar satisfação, felicidade e crescimento a partir do funcionamento mais saudável e otimizado do ser humano. O sucesso é consequência.

Por sua própria origem, utiliza muitas técnicas cognitivo-comportamentais. Trabalha as emoções positivas que são segundo Frederickson (xxxX) fundamentais para acessar e aumentar os recursos pessoais internos.

O processo de coaching positivo “atua no aumento de emoções positivas, no uso de forças e talentos para gerar comprometimento, no desenvolvimento de relacionamentos positivos, na ampliação do senso de propósito e da motivação e no aumento considerável de conquistas e realizações” (SOCIEDADE BRASILEIRA DE COACHING, 2012) promovendo o florescimento do indivíduo.

O florescimento ou flourishing refere-se ao funcionamento positivo do ser humano o que potencializa o crescimento e o bem-estar.

De acordo com Keyes, o florescimento é um estado no qual o indivíduo nutre emoções positivas em relação à vida, realiza seu potencial e atinge objetivos que possuem propósito. Para Frederickson e Lousada o florescimento é caracterizado por um estado de exploração da criatividade, construção de conexões sociais, uso de estratégias inteligentes para lidar com diferentes situações, resiliência e o desenvolvimento de uma base de conhecimento conectado sobre o ambiente que o cerca.

Quando o indivíduo floresce, ele atinge um elevado nível de bem-estar. Neste contexto seu funcionamento psicológico e social é otimizado e ele não apenas sente, mas também propaga emoções positivas. 

Do Coaching Felicidade Autêntica ao do Florescimento

O coaching positivo parte dos valores, forças de caráter e virtudes pessoais. A identificação das qualidades humanas oferece uma visão do cliente em sua melhor forma, destacando o que motiva e inspira cada um. A felicidade está relacionada à utilização de talentos de forma que satisfaçam os valores. A falta de entendimento do que realmente importa, pode gerar conflitos, dúvida e confusão.

Martin Seligman e Christofer Peterson desenvolveram um manual de forças de caráter e virtudes intitulado de Character Strengths and Virtues: A Handbook and Classification conhecido como un-DSM. Também desenvolveram um sistema de classificação dessas forças em forma de pesquisa, Values in Action ou VIA.

Seligman, no modelo proposto no livro Felicidade Autêntica (2009) propõe três estilos de vida: a vida agradável focada na obtenção de prazeres; a vida boa ou engajada que parte das forças e virtudes; e a vida significativa. Inicialmente, o coach busca aumentar o nível de emoções positivas. Posteriormente aumentará o engajamento encontrando o que é intrinsecamente recompensador para ele. E, por fim, aumenta a noção de propósito e significado na vida coachee.

Neste processo o coach lida acaba por lidar com os estilos atributivos individuais de pessimismo e otimismo. Estes estão relacionados aos níveis de felicidade experimentados. O que perturba o homem e o leva ao estresse é a interpretação feita de uma dada situação e não a situação em si. Assim uma pessoa diante de um dado evento pode percebê-lo como uma situação de desafio a vencer e outra sentir-se ameaçada e ficar estressada. Isto está relacionado às crenças e padrões pessoais.

Pode-se, contudo, desenvolver uma forma de pensar mais otimista identificando os padrões de pensamentos e crenças, questionando-os e substituindo-os por crenças fortalecedoras. À medida que se foca em avaliações mais positivas, o nível de resiliência aumenta e com isto o nível de bem-estar.

Contudo, ter uma vida de emoções positivas ou mesmo engajada não leva necessariamente a uma satisfação profunda. A pessoa pode continuar numa inquietude movendo-se sem parar. A vida significativa refere-se a encontrar significado, propósito e conexão com uma causa maior.

Assim, apreende-se que a felicidade pode aumentar a satisfação com a vida, porém ela não é suficiente para que o indivíduo floresça. No livro Florescer: uma nova compreensão sobre a natureza da felicidade e do bem-estar, Seligman (2011) traz o conceito do acrônimo PERMA que corresponderia ao fomento de emoções positivas, engajamento, relacionamentos, propósito e realização.

As emoções positivas (positive emotions) ampliam a consciência e estimulam novos caminhos para explorar pensamentos e ações. Elas atuam em áreas específicas do cérebro que ampliam a perspectiva, facilitando o acesso a novos recursos e habilidades.

O engajamento (engagement) diz respeito ao envolvimento consciente do indivíduo em alguma ocupação. Pressupõe a utilização de suas forças e virtudes pessoais para enfrentar algum desafio.

Os relacionamentos positivos (relationships) trazem apoio e conexão. O homem é um ser social e se desenvolve em sociedade.

Ter um significado ou propósito (meaning) implica na conexão do indivíduo com algo maior que ele mesmo. Traduz seus valores pessoais e objetivos da sua existência.

O homem, por sua vez, tem a necessidade da realização (accomplishment). Ou seja, de atingir os objetivos que estabelece para si.

Assim, o processo de coaching positivo baseado na teoria do florescimento leva o coachee a descobrir e a usar suas forças e virtudes pessoais. É papel do coach positivo fazer o seu cliente florescer. O objetivo desta nova linha de coaching não é apenas aumentar performance, mas produzir o florescimento.

 

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