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Estratégias de Manejo do Humor

  • Posted by aldoresende
  • Date abril 28, 2018
  • Comments 0 comment

Distimia e Mau Humor: Estratégias de Intervenção

Por: Profa. Dra. Mônica Portella & Psic. Veruska Santos

Introdução:

 

O presente artigo aborda a Distimia e algumas estratégias da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e da Psicologia Positiva, utilizadas para melhorar o humor de pessoas portadoras, bem como de indivíduos que não possuem esta patologia, mas que desejam melhorar seu humor.

De acordo com pesquisas, atualmente, mais de 450 milhões de pessoas são afetadas por doenças mentais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou durante a primeira Cúpula de Saúde Mental, que nos próximos 20 anos, a depressão vai se tornar a doença mais comum do mundo. Segundo a OMS, os números mostram que a depressão será maior que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas. Ela será a maior causa de perdas para a população, sendo diagnosticada hoje, em todas as partes do mundo, podendo ser considerada uma epidemia silenciosa.

Muito se comenta, sobre Transtornos do Humor, principalmente sobre depressão. Segundo Alford e Beck (2011), a Depressão Maior é a principal causa de incapacitação no mundo inteiro. Dando a este transtorno, maior atenção clínica e investigativa.  Mas e a Distimia?  O que significa?

O termo Distimia vem do grego e significa “humor perturbado, anormal ou irregular”.

Segundo a OMS, 3% da população mundial, cerca de 180 milhões de pessoas, sofrem de Distimia.

A Distimia é uma forma crônica de depressão de baixa intensidade. O indivíduo preserva a capacidade de funcionamento, não respondendo aos critérios para transtorno depressivo grave, moderado ou leve. Uma característica importante da Distimia é que, diferentemente da depressão, que se instala de repente, ela não tem essa linha de corte. Ela acompanha o indivíduo desde a adolescência. Os indivíduos que sofrem de Distimia desde a adolescência, julgam que esse estado de humor é natural, que faz parte do seu funcionamento “normal”. É exatamente por isso que não conseguem perceber a necessidade de tratamento.

A definição diagnóstica da Distimia pelo DSM IV(1994) estabelece: humor cronicamente deprimido que se mantém presente na maior parte do dia, na maioria dos dias, por pelo menos dois anos. E pressupõe a presença de dois ou mais das seguintes características:

  • Apetite diminuído ou aumentado;
  • Insônia ou hipersonia;
  • Baixa energia ou fadiga;
  • Baixa auto-estima;
  • Fraca concentração ou dificuldade de tomar decisões;
  • Sentimentos de desesperança.

Distimia e mau Humor:

Na Distimia, o mau humor é constante. Os distímicos, geralmente, são pessoas “amargas”, de difícil relacionamento, com baixa auto-estima e elevado senso de autocrítica. Na maior parte do tempo se apresentam irritados, reclamam de tudo, geram polêmicas, resmungam, são agressivos e só enxergam o lado negativo das coisas. A irritabilidade com tudo e todos e a impaciência são sintomas freqüentes e incomodam ao próprio indivíduo. A capacidade produtiva fica prejudicada, assim como, a agilidade mental.
Os distímicos são muito exigentes, com eles e com os outros. São altamente estressados e seu estresse e comportamento contaminam as pessoas ao seu redor que também vivenciam estresse. Por conta disso, a Distimia gera prejuízos pessoais e familiares importantes.

O aspecto cognitivo também é influenciado pelo mau humor. Geralmente, os mau humorados crônicos alimentam Pensamentos Automáticos (PA), espontâneos, ligados a coisas negativas e maximizam tudo de ruim (Erros Cognitivos). As pessoas mal humoradas, portadoras de Distimia ou Depressão, cometem diversos erros no que dizem respeito ao aspecto cognitivo, esses erros são denominados Erros Cognitivos (ver tabela a seguir, com alguns dos principais erros cognitivos realizados por pessoas com Distimia ou Depressão). Pessoas mau humoradas e\ou distímicas podem maximizar o fator negativo e minimizar o positivo; levam sempre as questões para o lado pessoal e acham que estão sendo injustiçadas ou que o acontecimento ruim ou desagradável só acontece com elas (personalização).

 

 

Erro Cognitivo Descrição do Erro Cognitivo Dicas Para Correção do Erro Cognitivo
Pensamento Dicotômico -Tudo ou Nada.

 

O mundo é feito de extremos. A pessoa pensa em termos de sempre/nunca. Enxergar os Meios Termos e o Temporário.

 

Ruminação. Repetir idéias perturbadoras. Identifique e Questione Preocupações.
Generalização.

 

Acreditar que uma coisa ruim vai se repetir para sempre. Ser Específico – Fornecer motivos específicos para o ocorrido. Ater-se ao presente não presumir “sempre” e/ou “nunca”.
Minimização do Positivo.

 

Reduzir a importância de algo bom e/ou de suas qualidades e realizações.

 

Apreciar as Realizações – Valorizar as conquistas, se dar crédito, ser grato pelo que é bom.
Concluir Apresadamente. Alguém não liga e você conclui que a pessoa não ligou pq não gosta de você. Considere as Possibilidades. Não fazer suposições.
Leitura de Pensamento.

 

Deduzir o que os outros estão pensando.

 

É Impossível ler Pensamentos. Não dá para saber o que os outros estão pensando sem comunicação.
Erro Oracular Previsão do Futuro: E se ….

 

Identificar a Realidade e os seus objetivos: Viver no presente.
Julgamentos Equivocados.

 

Julgar-se em função de seus erros e/ou passos em falso. Isso provoca a sensação de incontrolabilidade. Perceber o Comportamento e não a Pessoa.

Rótulos são uma armadilha. Contratempos são temporários.

Personalização.

 

A pessoa se vê como a única responsável por tudo o que acontece. Dividir as Responsabilidades. Considerar motivos externos para os acontecimentos.
Maximização do Negativo. Aumentar ou exagerar o significado de eventos ou experiências negativas. Focar em eventos positivos.

Tabela 1: Erros Cognitivos

De acordo com o clínico médico Antonio Carlos Lopes da Universidade Federal de São Paulo, o mau humor gera angústia que libera no corpo hormônios como a adrenalina. Isso causa palpitação, arritmia cardíaca, mãos frias, dor de cabeça, dificuldades na digestão e irritabilidade.

Quando a Distimia ocorre na infância ou adolescência a criança/adolescente é caracterizada como brigona, rebelde, mau-humorada, irritada e muitas vezes são rejeitadas pelos amigos. Nessa fase a Distimia se dá igualmente em meninos e meninas. Estudos com pessoas acima de 60 anos mostram que a prevalência da Distimia é alta nessa faixa etária e maior em mulheres. É interessante ressaltar que os idosos apresentam mais queixas físicas enquanto que os mais novos apresentam mais queixas mentais.

Alterações de humor não ocorrem apenas com pessoas portadoras de Depressão ou Distimia. Podendo acontecer, eventualmente, com qualquer pessoa ao longo do ciclo vital. As mulheres, por exemplo, são vítimas de flutuações de humor em diferentes fases de suas vidas. A Tensão Pré Menstrual (TPM) é um problema comum para as mulheres em idade reprodutiva, entre 25 e 40 anos, e dentre muitos sintomas bastante conhecidos está o mau humor e a irritabilidade que afetam suas rotinas e atividades. De acordo com estudos realizados por pesquisadores da UNICAMP, 8 em cada 10 brasileiras em idade reprodutiva sofrem de TPM. Isso equivale a 41 milhões de mulheres. Outra fase da vida feminina que altera significativamente o humor é a menopausa e o climatério em função da diminuição ou falta dos hormônios sexuais. A idade média das mulheres na menopausa é de 51 anos e os sintomas são os mais variados e dentre eles está também o mau humor e a irritabilidade devido às alterações hormonais que afetam a química cerebral.

E o bom humor? O que este é capaz de fazer?

O bom humor é contagiante e produtivo! Estar perto de quem é bem humorado é sinônimo de bem-estar. Em função disso, as empresas têm procurado, cada vez mais, profissionais bem humorados, pois sabem que quem ri mais, produz mais. Outro fator importante é que trabalhar com bom humor torna o trabalho agradável e atraente. Pessoas bem humoradas encontram as melhores maneiras de resolverem problemas, aumentando assim a produtividade do grupo. Um grupo bem humorado trabalha melhor e consequentemente produz mais.

Segundo o clínico geral Antônio Carlos Lopes, da USP. “Um indivíduo bem-humorado sofre menos porque produz mais endorfina.” A endorfina é um neurotransmissor (substância usada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso) produzido pelo cérebro visando relaxar e preservar-nos da dor, dando um enorme prazer. A endorfina aumenta a tendência a ter bom humor. Nesse contexto, quanto mais bem-humorado o indivíduo está, maior o seu bem-estar e mais bem-humorado fica. Vários estudos comprovam que o bom humor e a alegria aumentam a capacidade de resistir à dor, graças também à endorfina. É exatamente esse princípio que fundamenta o trabalho dos Doutores da Alegria que visitam crianças em hospitais levando alegria e mudando o humor dos doentes. As invasões de quartos e UTIs feitas por atores vestidos de “palhaços-médicos”, não apenas aceleram a recuperação das crianças, mas motivam os médicos e os pais. Além de mudar completamente o humor de todos no ambiente.

Segundo Lyubormisky (2008), o humor é 50% geneticamente determinado, 40% determinado pela maneira como pensamos e pelo que fazemos, e ao contrário do que a grande maioria pensa, apenas 10% é determinado por situações de vida, ou seja, acontecimentos felizes ou infelizes. Esses dados são bastante significativos porque conferem a pessoa a capacidade de modificar o seu humor. Desta maneira, podemos nos tornar pessoas mais bem humoradas porque o humor muda quando nos colocamos em movimento, praticando determinadas atividades e modificando a nossa maneira de pensar (interpretar as situações).

Para melhorar o humor e ser mais feliz, não precisamos mudar nossa constituição genética, nem nossas circunstâncias de vida (por exemplo, procurar outro emprego, nos tornarmos mais atraentes, casar, ganhar mais dinheiro, mudar de residência etc.), basta investir em Atividades Intencionais. Lyubormisky (2008) mapeou em sua pesquisa 12 Atividades Intencionais, capazes de melhorar o humor (tanto de portadores de transtorno do humor, quanto de não portadores), são elas: expressar gratidão, cultivar o otimismo, evitar cismar e fazer comparações sociais, praticar gestos de cortesia, cultivar relacionamentos, desenvolver estratégias de superação, aprender a perdoar, experimentar estados de fluxo, desfrutar as alegrias da vida, comprometer-se com metas, praticar a religião e a espiritualidade e cuidar do corpo.

O Prof. Dr. Carlos Américo Pereira da UFRJ que pesquisa qualidade de vida e bem estar subjetivo há cerca de 20 anos, em um de seus trabalhos, nos dá dicas de atividades para mantermos o bom humor e sermos mais felizes. Ele ressalta que na experiência dessas atividades a quantidade de ocorrência- FREQUÊNCIA- é melhor que a INTENSIDADE. E mais, que a maioria dessas atividades devem ser desfrutadas pela convivência com outras pessoas como cônjuges, companheiros, filhos, amigos etc.

DICAS PARA MANTERMOS O BOM HUMOR E SERMOS MAIS FELIZES:
1)      DESENVOLVER COISAS QUE LHE SÃO BOAS NA VIDA;
2)      PENSAR QUE TANTO OS MAUS QUANTO OS BONS MOMENTOS NÃO SÃO ETERNOS;
3)      SAIR DE CASA PARA CAMINHAR, ANDAR OU “PASSEAR”;
4)      PRATICAR EXERCÍCIOS DE RELAXAMENTO CORPORAL OU DE MEDITAÇÃO;
5)      OUVIR MÚSICA E/OU CANTÁ-LAS;
6)      DANÇAR;
7)      TER UM BOM CICLO DE AMIGOS;
8)      MANTER UM RELACIONAMENTO ALEGRE COM OS FAMILIARES;
9)      TER ANIMAL DE ESTIMAÇÃO, SE FOR RECOMENDÁVEL E POSSÍVEL;
10)  LER JORNAIS, LIVROS OU INFORMATIVOS PARA AMPLIAR A BUSCA DE REALIZAÇÃO PESSOAL E DE LAZER;
11)  ESTABELECER PLANOS E METAS DE VIDA;
12)  TER UMA DOSE DE OTIMISMO, ESPERANÇA NO TRABALHO E NA FAMÍLIA;
13)  ATIVIDADE SEXUAL.

Tabela 2 – Atividade que ajudam a melhorar o humor de acordo com PEREIRA.

É possível lançar mão das atividades intencionais no trabalho terapêutico com pessoas portadoras de transtorno de humor. Dessa maneira, o trabalho se inicia com o mapeamento das atividades intencionais adequadas para o cliente. A seguir, prescreve-se algumas dessas atividades, como forma de melhorar o humor do cliente

Quando uma pessoa está com um predomínio de emoções negativas, sua cognição fica embotada, tornando-se mais resistente às estratégias cognitivas. Portanto, é necessário começar com um trabalho para aumentar a freqüência e intensidade de emoções positivas, afim de ampliar a cognição, o que facilita o trabalho com técnicas da TCC, como a Reestruturação Cognitiva.

Pessoas deprimidas tendem a pensar de acordo com o estilo atributivo pessimista. Portanto diante de um evento negativo o interpretam de maneira permanente, abrangente e pessoal, ou seja paralisam diante de uma dificuldade e percebem um evento positivo de forma temporária, específica e externo a ele. Técnicas provenientes da TCC, como o Modelo de Quatro Contestações (que inclui procurar provas que sustentam a convicção; procurar alternativas para a adversidade; decatastrofização – caso a convicção esteja correta e por fim procurar a utilidade da convicção) são importantes para questionar o estilo atributivo do pessimista e impulsioná-lo a agir.

Conclui-se que o humor é parcialmente geneticamente determinado, porém existem algumas atividades que podem influenciar positivamente o humor, melhorando o mesmo, ampliando e flexibilizando a cognição. Essas atividades podem ser empregadas no trabalho terapêutico com transtornos de humor, por pessoas que desejam melhorar o humor de maneira global.

Referências Bibliográficas:

Dobson, K.S. (2006). Manual de Terapias Cognitivo-Comportamentais. Porto Alegre: ARTMED.

Fredrickson, B. (2009). Positividade. Rio de Janeiro: Rocco.

Lyubomirsky, S. (2008). A Ciência da Felicidade. Rio de Janeiro: Campus.

Portella, M (Org.), (2010). Temas em Terapia Cognitivo-Comportamental. Rio de Janeiro: CPAF-RJ.

Portella, M. (2011). A Ciência do Bem-Viver: Propostas e Técnicas da Psicologia Positiva. Rio de Janeiro: CPAF-RJ.

Seligman, M. (2004).Felicidade Autentica. Rio de Janeiro: Objetiva

Tag:Curso de Psicologia, Mônica Portella, Psicologia Positiva, Psicopositiva, psimais

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