Estudo diz que o País ocupa a quarta posição em ranking mundial da tensão feminina

Duas em cada três brasileiras se consideram sob efeito do estresse na maior parte do tempo. Segundo uma pesquisa feita em 21 países pela consultoria Nielsen, o Brasil aparece em 4º lugar do ranking, com 67% das entrevistadas ‘à beira de um ataque de nervos’. A maior proporção de estressadas está na Índia (87%), seguida por México (74%) e Rússia (69%). No outro extremo, entre as mais tranquilas, estão as suecas e malaias. A necessidade de desempenhar várias funções é uma das causas do estresse.

“A mulher hoje cumpre a dupla jornada. Além das funções ‘tradicionais’, como cuidar da casa, do filho e do marido, ela está no mercado de trabalho. A pressão é maior do que há 30 anos”, explica a psicóloga Monica Portella, autora do livro ‘A Ciência do Bem Viver’, que aborda, entre outros temas, questões relacionadas ao autoconhecimento que minimizam o estresse.

PREDISPOSIÇÃO

De acordo com Monica, algumas pessoas têm maior predisposição ao estresse do que as outras. E cada uma deve saber identificar o seu limite. Segundo ela, especialistas podem medir o nível de estresse do paciente e detectar quando é necessário ficar alerta. Nesta fase, já aparecem sintomas como dores de cabeça constantes, cansaço, esquecimento e nervosismo.

Psiquiatra da Santa Casa, Fátima Vasconcellos diz que a mulher deve tentar separar os problemas. “Em casa, não deve ficar pensando nos problemas do trabalho. E no trabalho deve tentar esquecer um pouco questões de casa”.

Monica recomenda que as estressadas listem as causas de tensão por escrito e analisem quais delas podem ser modificadas.