
Por: Profa. Dra. Mônica Portella e J.C. Portella
Você esta preparado para as mudanças ?
Como ajudar-se profissionalmente e a outras pessoas a alcançar o seu potencial?
Você poderá alcançar o seu potencial através da inovação, da mudança de conhecimento, aprendizado e práticas, adquirindo novas experiências, estratégias de intervenção, técnicas e inspiração.

A MUDANÇA É DIFÍCIL.
Mudar é difícil, e nós seres humanos, mudamos apenas quando estamos precionados. Pergunte a qualquer um que tenha tentado mudar de carreira, desenvolver novas habilidades, melhorar um relacionamento ou romper um mau hábito.
No entanto, para a maioria das pessoas, em algum momento a mudança pode ser necessária, e até mesmo, vital. Sim, vital. Chega um momento na vida em que você muda ou muda. Como dizia Charles Darwin, não é o mais forte que sobrevive, mas o mais apto em lidar com as mudanças e transformações.
Assim, um passo crítico para realizar o seu potencial e alcançar seus objetivos, tanto no trabalho quanto em casa, consiste em mudar. Porém, ao longo do processo de mudança, precisa-se do apoio de um terapeuta bem formado e devidamente atualizado.
É aí que você, terapeuta entra!!!!! Ajudando quase 100% das pessoas que precisarão mudar (sua forma de viver, de se relacionar, de estudar, de manejar desafios, de lidar com as demandas familiares e profissionais, de se divertir, de consumir etc) graças as consequências da Pandemia, que desencadeou uma crise política, econômica e social sem precedentes.

Sim, todos nós teremos que mudar e queiramos ou não, gostemos ou não, precisaremos caminhar em direção a um novo normal. Ou melhor, teremos que caminhar e criar uma nova forma de viver, porque na verdade, sejamos bem sinceros”, “não existe essa de novo normal”. O mundo que existia até 2019, acabou, morreu, já era.
Isso significa que as pessoas terão que construir uma nova forma de viver, tendo suas capacidades adaptativas, pelo menos a curto prazo, sendo testadas diariamente. E nisso, você pode ajudar, e muito psicoterapeuta.
Você já parou para pensar que quase 100% das pessoas irão precisar de terapia nos próximos anos, afim de se reconstruir (e como vimos, mudar dói e dá trabalho) Além disso, de acordo com uma pesquisa de Uviversidade de Duke, uma a cada três pessoas desenvolveu, graças as medidas de contenção da Pandemia: transtornos ou sintomas de ansiedade, depressão, TEPT ou insônia.
Você está aproveitando as oportunidades de trabalho e de crescimento desencadeadas pela Pandemia?
A PANDEMIA DE DOENÇA MENTAL
A Pandemia de Covid19 não trouxe apenas sintomas de ordem fisiológica, na verdade, trouxe sequelas emocionais para grande parte da população. Essas, em termos de doença mental podem durar anos. A Pandemia não trouxe apenas um aumento nos casos de doença mental para cerca de 33% da população (Duke, 2021), o bem-estar e a qualidade de vida de quase 100% da população pioraram.
A seguir vamos abordar algumas das consequências da pandemia para a saúde mental e o bem-estar das pessoas:
Ansiedade:
80% na população brasileira tornou-se mais ansiosa durante a Pandemia (Schmidt, 2020 et all). A maior causa para buscar ajuda psicológica em 2021 foi ansiedade 78% (Ministério da Saúde, 2021).
Segundo uma pesquisa, para cada 100 casos de Covid19 existem 7.000 de ansiedade (IPFD, 2020).
Depressão:
O Brasil já era o 2º pais em casos de depressão na América Latina antes do advento da Pandemia (OMS, 2017; 2019). Com a Pandemia, houve um crescimento dos casos de depressão em torno de 50% durante a quarentena (Filgueiras, 2020).
Abuso de Álcool e\ou Drogas:
Associação Brasileira de Estudo do Álcool e outras Drogas (2020), aponta que durante a Pandemia houve um crescimento de 38% no consumo de álcool.
O consumo insalubre de álcool durante a quarentena abriu porta da dependência química para aqueles com vulnerabilidade genética e certos traços de personalidade.
Burnout:
Quando em burnout, a pessoa experimenta exaustão emocional, despersonalização e baixo sentimento de realização. 62% das mulheres afirmam que sua saúde mental piorou ou piorou muito em função do desgaste ocasionado pelo manejo da Pandemia (FSB, 2021).
Em uma outra pesquisa, 68% das mulheres e 56% dos homens dizem se sentir sobrecarregados com o trabalho durante a Pandemia (Zenklub, 2021).
Obesidade:
20% das pessoas com mais de 18 anos estão obesas (Pesquisa Nacional de Saúde, 2019). De acordo com estudo envolvendo 14.259 indivíduos, durante a Pandemia, 19,7% deles tiveram um aumento de ao menos 2 kg em seu peso (Nupens, 2021). Segundo uma pesquisa, 51% dos brasileiros engordaram desde o início da pandemia (Ipsos, 2020).
O confinamento trouxe inúmeros prejuizos no que se refere ao aparecimento de maus hábitos da população, que reduziu a prática de atividade física e aumentou á ingestão de alimentos ultraprocessados e ultracalóricos (Rosenbaum, 2021). Como sabemos é difícil mudar um hábito. Agora é corer atras do prejuízo.
TEPT:
Profissionais da área de saúde estão sujeitos a traumatização secundária, onde a pessoa não sofre diretamente o trauma, mas presencia o sofrimento da pessoa traumatizada (Li et all., 2020) Durante a Pandemia, diversos profissionais da área de saúde, em especial os que atuaram na linha de frente, desenvolveram quadros de TEPT.
Empatia pelos pacientes e pelos próprios colegas da linha de frente mal administrada também pode contribuir para a traumatização (Li et all., 2020).
Vale lembrar, que esta doença pode aparecer de forma tardia (até um ano após) o evento estressor, isso significa que aqueles que ainda não adoeceram, podem adoecer em breve.
Um quadro de ansiedade ou depressão, ou outra doença mental, não irá acabar com a Pandemia, podendo durar de alguns meses ou, anos (Ribeiro Rosa, 2020), além disso inúmeras pessoas estão experimentando problemas psicossociais como: desemprego, falência, divórcio, crise familiar etc.
PREJUÍZO NO BEM-ESTAR

Preocupações com escassez de suprimentos, perdas financeiras também acarretam prejuízo ao bem-estar psicológico (Shojaei e Masoumi, no prelo).
Trocar as relações de verdade por mensagens de texto, dormir mal por causa do excesso de estímulos eletrônicos, trocar atividade física e exposição a luz solar por horas na frente de uma tela constituem fator de risco para a saúde mental (Bouer, 2020), e, a maior parte da população mundial fez isto graças as medidas de contenção da Covid-19 nos últimos 2 anos.
Jovens que passam mais de 9 horas por dia conectados a smartphones, tablets, computadores etc., tem risco 2x e meia maior de queixar –se de tristeza, angústia, ansiedade e estresse, em comparação a quem fica 2 horas conectado (Bouer, 2020).
Jovens:
Jovens estão muito mais vulneráveis que os adultos e inclusive crianças as doenças mentais, como ansiedade e depressão.
17% já desenvolveram e 50% dos jovens podem ser atingidos por essas doenças, em breve (OIT, 2020).
É necessário investir e desenvolver formas de ajudar os jovens a lidar com suas emoções e dificuldades. E em tempos de Covid-19, mais que nunca, ajudar os jovens a lidar com o estresse e insegurança em relação ao futuro.
Divórcio:
Países como China, Estados Unidos, Itália e Portugal também viram mais casamentos ruírem durante a pandemia. Ao invés de melhorar as relações familiares e o bem-estar, a “convivência forçada”, durante a faze de isolamento, aumentou o estresse familiar, e levou a um aumento de divórcios e de violência doméstica.
No Brasil, houve um crescimento de divórcios em 24 estados, entre eles: Amazonas (133%), Piauí (122%), Pernambuco (80%), Maranhão (79%), Acre (71%) Rio de Janeiro (55%) e Bahia (50%) (Melo, 2020).
Desemprego:
Medidas de bloqueio total ou parcial, realizadas por vários países para retardar a disseminação da doença afetou cerca de 81% da força de trabalho mundial (OIT, 2020).
A velocidade e a escala das perdas de empregos não têm precedentes. Em apenas duas semanas a pandemia deixou quase 10 milhões de americanos desempregados (Casselman & Cohen, 2020).
Uma das consequências da pandemia é o aumento do desemprego, e portanto, a elevação da informalização do trabalho, dos terceirizados, dos subcontratados, dos flexibilizados, dos trabalhadores em tempo parcial e do subproletariado (Costa, 2020).
DICAS:
MERCADO EM ALTA…, MAS PARA PROFISSIONAIS DA ÁREA DE SAÚDE BEM-PREPARADOS.
Aquilo que funcionava bem até 2019 em termos de psicoterapia não funciona mais, pois além da demanda ter aumentado, também mudou. Logo a forma de atender mudou.
Para começar ninguém tem mais tempo e nem dinheiro para gastar com terapia que não traz resultados consistentes em um curto espaço de tempo. A seguir, fornecemos algumas dicas que vão ajudar a alavancar seu sucesso.
- Avaliar e intervir simultaneamente. Foi-se o tempo em que um terapeuta podia fazer uma avaliação em cinco sessões antes de iniciar o processo de intervenção. Se você fizer isso na atualidade, o cliente vai embora e não volta.
- Diminuir o mal-estar do cliente e aumentar o bem-estar ao mesmo tempo. É possível conseguir fazer isso de forma eficaz aliando a Terapia Cognitivo- Comportamental a Psicologia Positiva. Você vai precisar de um conjunto de técnicas e estratégias que possibilitem intervenções eficazes em curto período, além de motivar seu cliente a empregar essas técnicas diariamente entre as sessões.
- Desenvolver e usar em sí mesmo habilidades de manejo de estresse e estratégias para evitar o Burnout. Afinal de contas a demanda aumentou e os casos estão mais complexos e desafiadores, e se você terapeuta, não aprender a cuidar de sí mesmo irá adoecer.
- “Os homens são desenvolvidos da mesma maneira que o ouro é extraído”. Quando o ouro é extraído, as pessoas entram na mina não procurando a sujeira – as pessoas vão à procura de ouro.
Isso, significa que quando você for trabalhar com pessoas que estão passando por um processo de transformação, que não deve só considerar a doença, os problemas e os pontos fracos, mas também qualidades, forças, características duradouras como seus traços de personalidade, talentos, hábitos e competências.
- Afim de motivar seu cliente a se envolver no processo terapeutico e fazer as tarefas de casa que ajudarão no processo, procure demonstrar interesse sincero no cliente, use a escuta ativa, transmita empatia pela sua situação, comunique sua profunda vontade de ajudar.
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🡪 SOLUÇÕES EM CURTO PRAZO
1) Participe de nossas palestras e atualiza-se.
2) Inscreva-se em nossa clínica social ou conveniada, para fazer terapia cognitivo comportamental.
3) Planeje e alcance suas metas através de nosso programa de AGENDA DE MUDANÇA realizado em nossa clínica.
🡪CAPACITAÇÃO – FORMAÇÃO, EXTENSSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
- Participe de nossos cursos de extensão: TCC Aplicada a Infância e Adolescência, Terapia do Esquema, Psicologia Positiva Aplicada.
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