O primeiro ano da Pandemia (2020) foi um choque para a maioria das pessoas, causando um aumento de adrenalina, o que nos impede de sentir dor, para que possamos enfrentar o perigo. O estado de alerta nos ajudar a tomar decisões rápidas.
As preocupações com escassez de suprimentos, perdas financeiras também acarretam prejuízo ao bem-estar psicológico (Shojaei e Masoumi, no prelo).
53% dos brasileiros apontam piora do bem-estar mental durante a Pandemia (Ipsos, 2021).
Além de todas as mudanças, as preocupações mexeram com diversos fatores de qualidade de vida das pessoas, como sono, alimentação e prática de atividades físicas (Bifano, 2002).
Em seguida (ao longo do ano de 2021), tivemos um período de dor psíquica prolongada, que veio de três necessidades psicológicas profundas que não foram atendidas:
Necessidade de certeza;
Estudos mostram que até mesmo CERTEZAS BANAIS são fundamentais para ativar redes de recompensa no cérebro, enquanto as ambiguidades leves podem ativar fortes respostas a ameaças, usando redes semelhantes às desencadeadas pela dor física.
A AUSÊNCIA DE PADRÕES CONFIÁVEIS significa que literalmente dói quando não somos capazes de pensar mais do que alguns dias à frente.
Necessidade de controle;
A segunda necessidade psicológica que não estava sendo atendida é o nosso desejo de CONTROLE OU AUTONOMIA que despencou com cada nova informação confusa sobre o vírus. Por muito tempo, não sabíamos se as máscaras faziam diferença, se deixávamos nossa correspondência por 48 horas antes de abri-la ou se comprar mantimentos era banal ou potencialmente fatal.
Como humanos, ANSIAMOS POR CONTROLE, e a falta desse nos deixa ansiosos e estressados, gerando um enorme prejuízo para a saúde mental. Não é à toa que os casos de transtorno de ansiedade aumentaram exponencialmente durante os dois primeiros anos da Pandemia.
80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa durante a Pandemia (Schmidt, 2020 et all). A maior causa para buscar ajuda psicológica em 2021 – ansiedade 78% (Ministério da Saúde, 2021).
Conclusão:Pessoas desenvolveram ou aumentaram os sintomas relacionados a ansiedade,e a sensação de incontrolabilidade contribuiu para isto.
Necessidade de conexão.
Finalmente, há o desejo de CONEXÃO COM OS OUTROS.
A maioria dos primatas vive em grupo e fica triste quando separada dos membros do grupo (Andrews, 2011). Precisamos nos conectar, e, estar bem conectados.
Pessoas casadas que tem bons amigos e que são próximas a família são mais felizes, do que as não possuem esses laços (Andrews, 2011). Pesquisas transculturais revelam que pessoas felizes tem relacionamentos sociais afetuosos (família, parceiro, amigos, no trabalho e com animais).
As conexões foram bastante prejudicadas no primeiro e no segundo ano de Pandemia, uma das coisas mais importantes para os seres humanos lhes foi arrancada com bloqueios.
Todos nós ficamos, em maior ou menor grau, longe dos abraços consoladores, do calor do toque de um amigo, e de estar perto de outras pessoas queridas. Em vez disso, tivemos a DOR DO ISOLAMENTO, que estudos mostram que pode ser ainda mais debilitante para nossa saúde do que fumar.
Resumindo, a ruptura dessas necessidades, contribuiu com o aumento da gravidade e dos casos de doença mental. De acordo com pesquisadores, os Impactos psicológicos podem ser mais duradouros e prevalentes que o próprio acometimento da Covid19, com ressonância em diversos setores da sociedade (Ornell, 2020).
Segundo uma meta análise envolvendo 19 países 1 em cada 3 pessoas desenvolveram: transtorno de ansiedade, depressão, TEPT ou insônia durante a Pandemia de Covid19 (Universidade de Duke, 2021).
Estamos agora em uma nova fase (2022): a de reabilitação, que pode ser a mais desafiadora e dolorosa de todas, pois precisamos cavar um pouco mais fundo para reconstruir, reparar e crescer novamente. E crescer como sabemos, dói….
Essa fase é particularmente difícil, porque estamos esgotados. A maioria de nós esgotamos praticamente toda nossa reserva emocional e psíquica positiva ao longo dos anos de 2020 e 2021, que foram muito estressantes.
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O que podemos fazer diante dessa realidade?
Para lidar com essa realidade três dicas:
1)Não se mova muito rápido.
Quanto mais perto você está da linha de chegada, maior a probabilidade de você se apressar e ter outro revés. 2) Progresso de valor.
- Diga quais habilidades atrofiaram e lembre-se de que o progresso incremental é a chave para a recuperação. 3) Lembre-se de que somos todos os feridos que trabalham. O bem-estar de todos nós foi grandemente prejudicado. Assim, tenha compaixão por si mesmo e pelos outros.
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