Por Monica Portella, Psicóloga e professora
Identificar e desenvolver forças humanas é fundamental. Primeiramente, para aumentar o bem estar e a felicidade das pessoas. Ao trabalharmos nossas forças, podemos ser mais eficazes e felizes. Isso ajuda a aumentar o bem estar. Em segundo lugar, identificar as forças ajuda a tornar o processo de diagnóstico e tratamento integral e completo. Algumas empresas se tornaram especialistas em identificar e tentar suprir lacunas de competência, por meio de treinamento. Desta maneira, ao trabalhar com a mentalidade ultrapassada de procurar corrigir ou, na melhor das hipóteses, administrar os pontos fracos, as empresas busca suas fraquezas sejam corrigidas.
Por outro lado, algumas empresas passaram a adotar e a trabalhar com os pontos fortes, empregando novas premissas: os talentos de cada pessoa são permanentes e únicos; O maior potencial para o crescimento de cada pessoa está em seus pontos fortes, definidos como a capacidade de se ter um desempenho constante, quase perfeito, em uma determinada tarefa. Além disso, ao exercer um ponto forte a pessoa sente satisfação. Os talentos são definidos como padrões naturalmente recorrentes de pensamento, sentimento e comportamento, que possam ser aplicados de forma produtiva e manifestados em experiências de vida caracterizadas por anseios, aprendizagem rápida, satisfação e atemporalidade. Os talentos são considerados inatos, uma espécie de matéria prima indispensável para o desenvolvimento de pontos fortes.
Mesmo traços, à primeira vista negativos, podem ser talentos, caso possam ser usados de maneira produtiva. Por exemplo, a meticulosidade e o detalhismo podem ser talentos, se a pessoa se encontrar em uma função onde é necessário observar detalhes e ser meticulosa.
Uma revisão dos conhecimentos e das habilidades que você adquiriu pode fornecer uma ideia de suas capacidades. Não é possível desenvolver um ponto forte por meio da prática e da repetição. Enquanto talentos são inatos, podemos adquirir o conhecimento e as técnicas. Com isso, estaremos desenvolvendo uma habilidade, não um ponto forte.
FONTE: https://odia.ig.com.br/opiniao/2018/12/5603717-talentos-e-pontos-fortes.html