Você Anda se Diminuindo?
Nem todo mundo nasce com a autoestima nas alturas e se acha a mais bela e poderosa das mulheres. Mas eis uma boa notícia: É possível, sim, elevar a confiança em si mesma com algumas atitudes bem simples no seu dia a dia. Dê só uma olhada nas dicas dos especialistas e aprenda a enxergar o seu real valor.
Um belo dia, você acorda se achando a mulher mais linda do universo. Mas basta um comentário maldoso ou mal interpretado no trabalho, por exemplo, para transformar a princesa em abóbora em poucos segundos. Por que isso acontece? “Isso apenas ocorre quando a pessoa não tem segurança a respeito de seus talentos, pontos fortes e habilidades. Pessoas que sabem quem realmente são, e infelizmente poucas sabem, não se abalam diante de comentários maliciosos e críticas”, conta a psicóloga Mônica Portella (RJ). A baixa autoestima está ligada a transtornos como depressão, ansiedade e distúrbios alimentares. “A pessoa não se vê adequadamente, ela tem uma percepção distorcida de si mesma”, diz o psicólogo e psicoterapeuta Marco Antonio De Tommaso (SP), que também trabalha com assessoria psicóloga para modelos e agências. Segundo ele, pessoas com problemas de autoestima estão mais vulneráveis a esses transtornos. “Isso não significa que quem tem autoestima elevada esteja imune à depressão, por exemplo, mas ela tende a se recuperar mais rapidamente”, conta o especilista.
Você X Mundo
Mas será que o mundo lá fora tem a sua parcela de culpa pela sua baixa autoestima? Segundo a Dra. Mônica Portella, não. “Apenas você é capaz de acionar o botão do baixo astral. Os outros não têm o poder de controlar seus pensamentos, emoções e comportamentos”, lembra a psicóloga. Ou seja, se alguém faz ou fala alguma coisa que você não gosta, sua autoestima ficará abalada caso se deixe contaminar. “Se conseguiu lidar com suas emoções, pensamentos e comportamentos, os outros podem falar ou fazer o que quiserem que não conseguirão afetá-la. Não estou dizendo que ser senhora da sua vida é simples e fácil, mas é possível”, finaliza.
Os especialistas garantem: conhecer a si mesma é o primeiro passo para elevar a autoconfiança. “O botão da autoestima só pode ser acionado, quando você sabe quem é, ou seja, quando conhece suas forças, seus talentos, pontos fortes, habilidades, virtudes, e qualidades; bem como suas fraquezas, pontos fracos e defeitos”, esclarece a Dra. Mônica Portella.
A terapia também é um excelente meio desse busca por conhecimento pessoal. “Com a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) é possível trabalhar os pensamentos automáticos e, em especial, as crenças de pessoa em relação a si mesma e ao mundo. As crenças são estruturas profundas, desenvolvidas na infância, e pessoas com autoestima baixa, em geral, têm crenças muito negativas a respeito de si, que precisam ser modificadas. A TCC possui muitas técnicas para mudar tais concepções”, explica a psicóloga Mônica Portella. Além disso, o terapeuta vai ajudar você a conhecer, empregar e desenvolver suas forças para melhorar sua autoestima de maneira eficaz, assim como também deverá ajudá-la a identificar seus pontos fracos e lidar com eles.
Entre amigas
Se suas amigas têm a mania de apontar defeitos, está na hora de pensar em trocar de amizades.
Muito provavelmente, se elas têm essa mania, também devem se sentir inseguras. “Existem pessoas que são verdadeiras minas de negatividade e que parecem adorar criar um clima negativo e envolver tudo em uma maré de baixo astral. No entanto, você pode escolher se afastar dessas minas de negatividade ou não lhes fornecer poder e entrar em sua maré de negatividade”, sugere a Dra. Mônica.